Concurso "Faça Lá Um Poema"

Uma atividade constante do PAA e tem como objetivo sensibilizar e promover a criatividade dos alunos no âmbito da poesia.

A imaginação

Posso brincar e saltar

Mas também exagerar

Sei que ela não tem fim

Pois a imaginação é assim.

É como a liberdade

E não interessa a idade.

Posso criar sem parar

Basta só nisso pensar.

Às vezes pode assustar

E sei que tudo bem vai acabar

Sei que com a imaginação

Mostro os sentimentos do meu coração.

Anastácia Kolesnikova 4º C

A minha estação do ano favorita

Perguntaram-me qual é a minha estação do ano favorita.

Pensei, pensei e pensei,

Primavera, verão, outono e inverno

Respondi: não sei.

A primavera é bela como uma flor,

O verão é agradável e quente,

No outono as folhas trocam de cor

E no inverno a lareira ardente.

Porque  tenho de escolher

A estação que mais gosto?

Porque ter de escolher

Para mim é um grande desgosto.

Respondi: não sei!

Lídia Tavares nº 19 - 5º C

O Universo

O Universo

Um tema ainda por explorar

Tão misterioso, tão diverso

De uma imensidão difícil de imaginar

Anos-luz o percorrem

Galáxias e estrelas o constituem

Como nós vivem e morrem

Mas logo outras surgem

Para além do planeta que habitamos

Existem outros mais

Telúricos ou jovianos

Todos são especiais

Mercúrio, o mais veloz

Marte, o avermelhado

Úrano, bem longe de nós

E Neptuno, o planeta azulado

Contagem decrescente

Para à Terra regressar

Já avisto o poente

O Sol a ir-se deitar

Mariana Carvalho  7ºD, nº 18

Feira do Livro

Atividade constante do Plano Anual de Atividades, tem-se realizado ao longo dos anos e já faz parte da tradição da Biblioteca Escolar. Decorreu entre 2 e 9 de dezembro de 2014.

Manuel António Pina

A Biblioteca Escolar comemorou no dia 18 de novembro o 71º aniversário do nascimento do jornalista, escritor e poeta português, Prémio Camões 2011, Manuel António Pina.

Dia Internacional da BE

A comemoração deste dia tem contribuído para a valorização das bibliotecas no seu trabalho de articulação curricular entre as várias disciplinas, promoção da leitura, do estabelecimento de parcerias e da gestão do espaço.

Próximas Leituras

 

Mais um ano letivo se aproxima e com ele os membros do Cube de Leitura retomam os  seus encontros  mensais, às  sextas-feiras, a partir das 21h, na Biblioteca Ferreira de Castro.

Deixamos aqui as capas dos livros que decidimos ler, falta apenas decidir qual será o livro policial do autor José Viegas, que iremos juntar a esta lista.

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Terceiras Pessoas

"Terceiras Pessoas", de Helena Marques é a obra que será analisada na próxima sessão sessão do Clube de Leitura.

"Em 1998, Helena Marques publica Terceiras pessoas. A obra tem lugar na virada do milénio, no século XXI, e descreve o percurso da mulher segundo a sociedade de sua época. Tempo e espaço entrelaçam-se.  Terceiras pessoas tem lugar em Porto dos Frades, um lugar fictício, na região do Ribatejo. Este local, em Portugal continental, é a recriação entre o real e a realidade. A natureza é o lugar de chegada, é a “geografia do coração”. Os caminhos indicam a “paixão da terra”, “o sentido de pertença”. São o lugar da memória, das marcas deixadas pelo tempo. Neste lugar se relacionam três gerações em torno da personagem central, Natália, casada com João Bernardo. O casal, amantes e esposos, com o decorrer do tempo invertem seus movimentos. Ele segue o movimento centrípeto, contínuo e coerente. Ela perfaz o movimento centrífugo, numa busca constante de mudança. Nesta obra, Natália, símbolo da mulher portuguesa, encontra a sua identidade. Ela já não depende do homem, e realiza-se por si só. Natália, executiva eficiente e independente, voa entre a Europa e a América. Com este tipo de vida, as terceiras pessoas desempenham um papel fundamental. São os heróis anónimos do quotidiano: …o mundo não é constituído só por nós, os que nos conhecemos desde sempre, os que nos encontramos todos os dias. O mundo é sobretudo constituído por elas, pelas terceiras pessoas, aquelas de quem nada sabemos ou de quem pouco sabemos e que, um dia, inesperadamente, saem do desconhecimento ou das sombras e vêm ao nosso encontro, subvertem os nossos conceitos e influenciam as nossas vidas ou são por elas influenciados. Natália não poderia ter a vida de executiva sem as terceiras pessoas. Foi com elas que teceu a “teia familiar”. Mas as terceiras pessoas são, em verdade, primeiras. Elas dão “a certeza de continuidade da casa, das terras e da memória”. Para Natália, foi-lhe oferecida a Holanda como morada final de sua carreira – presidente da Companhia.. Aceitar o cargo mais elevado de sua carreira, implica em deixar as pessoas amadas para trás, como o fizera antes. Ir ou ficar, optar entre a vida profissional ou a pessoal é o dilema. Ambas são inconciliáveis no tempo e no espaço. Sempre há um preço a pagar. Natália reflete: “…mas onde está a vitória? Que faço dela?, ou que fez ela de mim?”. Neste ponto se encontra a mulher na virada do milênio, entre duas opções, a casa ou a profissão. A mulher chegou onde queria. O caminho de sua plenitude é agora uma escolha individual."

Fonte: http://www.vidaslusofonas.pt/helena_marques.htm

25 de abril: 1974 /2014

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