Blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira de Castro - Sintra

Aqui partilhamos tudo o que acontece na nossa Biblioteca.

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27 abril, 2012

Realizou-se mais uma exposição sobre personagens da História de Portugal, no âmbito do projeto "O Passado Sempre Presente - Vidas da Nossa História".
Desta vez, o ilustre personagem foi o nosso rei D. Afonso Henriques, o Conquistador.



20 abril, 2012

Semana da Leitura







De 16 a 23 de Março decorreu na nossa escola a Semana da Leitura com a realização de diversas atividades:



  •       Leituras Cruzadas;
  •       A Escola a Ler;
  •       O Momento da Leitura.

19 abril, 2012

Clube de Leitura - Os Fragmentos








É já amanhã, 20 de Abril, pelas 21h, na Biblioteca da Escola Ferreira de Castro, que o nosso CLUBE DE LEITURA  organiza a leitura do livro de Ferreira de Castro "Os Fragmentos".  Nesta sessão a leitura gira em torno do "Historial da Velha Mina".

A Páscoa


Realizou-se uma exposição sobre a Páscoa, organizada pela disciplina de EMRE.

Esta é uma das festas principais quer da religião católica quer da religião judaica. Os católicos celebram a festa da ressurreição de Jesus Cristo enquanto que os judeus  celebram a saída/fuga para o Egito.

18 abril, 2012

Historial da Velha Mina (1)



     «Havia ainda alguma tolerância, embora cada vez mais rara e encolhida, quando em 1928 ou 1929 as toupeiras da Mina de São Domingos enviaram ao jornal um apelo deseperado. Nas galerias deficientemente entivadas, eram constantes os acidentes, a morte fazia parte daquelas sombras bailantes que as lanternas iam criando à frente dos homens, no chão, nas abóbadas e nas paredes enquanto eles laboravam. E, cá fora, os mineiros e suas famílias viviam em fabulosa miséria.
     Adelino Mendes redigiu o artigo. E por esse acolhimento estimulados, os homens voltaram a escrever. Pediam que o jornal mandasse alguém à mina - eu, se possível - para verificar com os seus próprios olhos os perigos a que eles se aventuravam todos os dias.
     João Pereira da Rosa deu-me a ler a carta. Vozes subterrâneas, vindas de longe, clamores de socorro, que me atraíam solidariamente, a certa altura formulavam, de modo imprevisto, um ingénuo romance policial. Quem quer que lá fosse, devia seguir as instruções secretas ali confidenciadas. Devia fingir-se de caixeiro-viajante de cabedais, com maleta e mostruário, pois seria espionado pelos vigias da empresa britânica desde que tomasse a camioneta em Beja, até que a Beja regressasse.»


in Fragmentos, Ferreira de Castro